Não bastava a chuva que cai em Florianópolis, alguns torcedores e membros da imprensa estão fazendo uma verdadeira tempestade em copo d’água da partida de ontem (07), válida pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
É bem verdade que o futebol apresentado ontem foi, no mínimo, estranho. Digo estranho quando, na verdade, achei horrível, feio, inacreditável. Agora, não venham tripudiar em cima deste ou daquele. Uma partida desgastante e cansativa, um adversário sem vontade de jogar e o Figueirense é assim: não chamou para dançar, leva como pode, e nessa brincadeira o empate já foi de bom tamanho.
O Figueirense perde e temos a necessidade de achar um culpado. Já pensaram que até agora conseguimos nos manter sem perder grandes jogadores para o DM? Ah, mas chega uma hora que o corpo cansa, suplica descanso. Torcedor, às vezes, parece esquecer que os jogadores são pessoas e um time que acaba de sair da série B não tem condições financeiras para ter um banco de “elite”. Julio César, Maicon e Aloísio são peças importantíssimas e vitais para o Alvinegro.
Volto a falar. O jogo foi horrível, mas não perdemos pontos. Pelo contrário, somamos. Cinco, apenas 5 vitórias e estamos mais um ano na série A. Dá pra beliscar algo mais? Sim. Mas nosso objetivo principal está sendo alcançado. Deixemos de ser pessimistas e birrentos. É tão difícil assim admitir que o trabalho está sendo bem feito, e que jogadores são pessoas como todas as outras suscetíveis a erros e acertos?
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